O filme começa imediatamente após os eventos de The Bourne Supremacy, com Bourne fugindo das autoridades russas em Moscou. Enquanto isso, nas sedes da CIA, a diretora Pamela Landy (Joan Allen) começa a investigar os segredos que a agência esconde e a participação no programa Treadstone, o qual Bourne foi submetido.
A partir daí, o filme é uma perseguição eletrizante, envolvendo cenas de ação emocionantes e intensas. Bourne viaja pelo mundo atrás de informações sobre seu passado, confrontando outros ex-agentes da CIA, como o personagem de David Strathairn.
Em meio a ação, também existe uma preocupação em manter o drama humano. Bourne é retratado como um homem à beira do esgotamento, lutando contra seus demônios internos e tentando se lembrar de quem ele é. É isso que dá ao personagem uma profundidade emocional que o torna mais do que apenas um herói de ação estereotipado.
O diretor Paul Greengrass, que também dirigiu o segundo filme, adicionou elementos visuais interessantes a The Bourne Ultimatum, como sequências rápidas e cortes rápidos que fazem com que o espectador se sinta imerso na ação.
Além disso, a trilha sonora do filme, composta pelo renomado músico John Powell, é inesquecível e ajuda a adicionar uma sensação de urgência e tensão a todas as cenas.
O filme também é bem fundamentado em questões políticas e sociais, explorando a noção de que a luta contra o terrorismo pode fazer com que as agências de inteligência ajam fora da lei; um tema pertinente em um mundo pós-11 de setembro.
O segundo e terceiro filmes da série Bourne foram filmados juntos e Greengrass escolheu “Ultimatum” como o título para o terceiro filme antes mesmo de o roteiro estar completo. Dezesseis diferentes roteiristas trabalharam no desenvolvimento do filme.
The Bourne Ultimatum foi aclamado pelos críticos e venceu três Oscars em 2008: Melhor Montagem, Melhor Edição de Som e Melhores Efeitos Sonoros. A bilheteria também foi um sucesso, arrecadando mais de US$ 442 milhões em todo o mundo.
Conclusão:
The Bourne Ultimatum é um filme emocionante que combina ação desenfreada com drama humano, tudo isso envolvido em questões políticas e morais mais amplas. O diretor Paul Greengrass cria uma atmosfera claustrofóbica, com sequências de ação que deixam os espectadores sem fôlego. Matt Damon oferece uma performance emocionante como Jason Bourne e a edição de som é uma das melhores já vistas no cinema. Este é um filme essencial para fãs de ação e suspense, bem como para aqueles que apreciam uma boa narrativa cinematográfica.