A Sinfonia nº 4 de Nielsen, também conhecida como “A Inextinguível”, é uma das obras mais significativas e renomadas do compositor dinamarquês Carl Nielsen. Escrita entre os anos de 1914 e 1916, a sinfonia estreou em Copenhague em 1º de março de 1916, sob a regência do próprio Nielsen.

“A Inextinguível” recebeu esse apelido devido à sua natureza inabalável e tenaz, que transmite uma sensação de vitalidade e persistência ao longo de seus quatro movimentos. A sinfonia foi concebida durante um período turbulento na Europa, marcado pela Primeira Guerra Mundial, e reflete a visão do compositor sobre a natureza do conflito.

O primeiro movimento da sinfonia introduz a obra com um tema poderoso e enérgico, executado pelo conjunto de metais e madeiras. Esse tema é então desenvolvido e explorado de maneira intensa e dramática, criando uma sensação de iminência e urgência. A melodia passa por diversas variações e transformações, evocando uma atmosfera de tensão e luta.

O segundo movimento, em contraste com o primeiro, apresenta uma atmosfera mais serena e contemplativa. É uma seção de caráter lírico, repleta de melodias suaves e harmonias delicadas. Nielsen utiliza recursos de instrumentação e texturas orquestrais para criar uma sonoridade etérea e introspectiva.

O terceiro movimento marca o ponto central da sinfonia, e sua designação como “inextinguível” torna-se evidente aqui. É uma seção extremamente intensa e enérgica, que parece não conhecer limites. Nielsen utiliza uma orquestração complexa e exuberante, explorando todo o potencial da orquestra para atingir um clímax sonoro impressionante. O movimento transborda vitalidade e força, transmitindo uma sensação de luta e persistência inabalável.

O quarto e último movimento é o desfecho da sinfonia. Nielsen retoma o tema principal do primeiro movimento, agora apresentado de forma triunfante e gloriosa. A melodia é repetida incessantemente, em uma espécie de “batalha” musical que culmina em um final grandioso e poderoso. É um desfecho que reafirma a mensagem de resistência e tenacidade da obra, deixando uma impressão duradoura no ouvinte.

“A Inextinguível” é considerada uma das grandes obras de Nielsen e um dos pontos culminantes do repertório sinfônico do século XX. Sua estreia foi recebida com grande entusiasmo pelo público e pela crítica, que reconheceram a originalidade e a força emocional da composição. A sinfonia continua a ser executada e apreciada por audiências ao redor do

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