A primeira dor de Maria foi a profecia de Simeão, quando ela apresentou Jesus no Templo. Simeão profetizou que Maria seria “uma espada que lhe traspassaria a alma” (Lc 2, 35). Essa dor foi como uma premonição do sofrimento que ela enfrentaria ao ver seu filho sendo pregado na cruz.
A segunda dor foi a fuga para o Egito, quando Maria e José tiveram que fugir com Jesus para escapar da ira do rei Herodes. Essa dor foi a angústia de deixar sua casa, sua família e amigos, e enfrentar o desconhecido para proteger o filho.
A terceira dor de Maria foi a perda de Jesus no templo, quando ela e José o procuraram por três dias e só o encontraram no terceiro dia. Essa dor foi a aflição de não saber onde estava o filho, o medo de que algo lhe tivesse acontecido e a preocupação de tê-lo perdido para sempre.
A quarta dor foi o encontro com Jesus a caminho do Calvário, quando ela o viu carregando a cruz e sendo maltratado pelo povo. Essa dor foi o sofrimento de ver o filho sendo humilhado e castigado, sem nada poder fazer para protegê-lo.
A quinta dor de Maria foi a crucifixão de Jesus, quando ela teve que ver seu filho ser pregado na cruz e sofrer uma morte dolorosa. Essa dor foi o ápice do sofrimento, a dor mais intensa que uma mãe pode sentir.
A sexta dor foi quando Maria recebeu o corpo de Jesus em seus braços, depois de ser retirado da cruz. Essa dor foi a tristeza de segurar o corpo inerte de seu filho, a dor de ver seus sonhos e esperanças despedaçados.
A sétima e última dor de Maria foi o sepultamento de Jesus. Essa dor foi o coração partido pela despedida, a tristeza de ver seu filho ser colocado em um túmulo e a sensação de vazio que restou após sua morte.
As Sete Dores de Maria são um convite à reflexão sobre a dor e o sofrimento que enfrentamos em nossas vidas. Ao meditar sobre as dores de Maria, podemos encontrar conforto e esperança, sabendo que a Virgem Maria entende nossas dores e está sempre ao nosso lado.
Além disso, a devoção às Sete Dores de Maria nos convida a olhar para a vida com a perspectiva da cruz. A cruz pode ser vista como um símbolo de sofrimento, mas também é um sinal de amor e salvação. Assim como Maria carregou a cruz de seu filho, também somos convidados a assumir nossa cruz e oferecê-la a Deus como um sacrifício de amor.
Por fim, a devoção às Sete Dores de Maria nos desafia a acolher os sofrimentos de nossos irmãos e irmãs com amor e compaixão. Ao lembrar das dores de Maria, somos convidados a nos colocar no lugar dos que sofrem e a oferecer nossa solidariedade e ajuda.
Que a devoção às Sete Dores de Maria nos ajude a ser mais sensíveis ao sofrimento do mundo e a viver uma vida de amor, compaixão e esperança.