Uma das teorias mais aceitas é que o vinho rosé foi inventado pelos gregos antigos por volta de 500 a.C. Eles cultivaram uvas tintas e brancas e perceberam que, se as deixassem em contato com a casca por um curto período de tempo, a cor do vinho ficaria rosada. Essa técnica de maceração levemente prolongada é a responsável por produzir o vinho rosé.
Outra teoria aponta para os povos fenícios como os inventores do vinho rosé. Os comerciantes fenícios levaram a viticultura para a região do Mediterrâneo e foram responsáveis pela difusão das técnicas de produção de vinho. Eles também foram os primeiros a exportar vinho para outras regiões, incluindo a Grécia e Roma. Acredita-se que tenham sido os fenícios que trouxeram a prática de maceração levemente prolongada para obter a cor rosada ao vinho.
A partir daí, o vinho rosé se espalhou pela Europa durante a expansão do Império Romano. Os romanos adotaram essa técnica de produção de vinho e aprimoraram ainda mais, tornando-se grandes apreciadores da bebida. O vinho rosé romano era produzido através da maceração de uvas tintas no mosto de uvas brancas, resultando em uma bebida de cor intermediária entre o tinto e o branco.
No entanto, com a queda do Império Romano, a produção de vinho rosé diminuiu significativamente na Europa durante a Idade Média. A hierarquia da Igreja proibia o consumo de vinho na cor rosada, acreditando que remetia à mistura de sangue, considerada profana.
Foi somente no século XIV, com o ressurgimento da produção de vinho na região de Champagne, na França, que o vinho rosé voltou a ganhar destaque. Os produtores começaram a perceber que os vinhos rosés eram muito apreciados por suas características refrescantes e agradáveis ao paladar. A região de Champagne tornou-se famosa por seus famosos vinhos espumantes rosés, conhecidos como champagne rosé.
Atualmente, o vinho rosé é produzido em diferentes regiões ao redor do mundo, com variações de técnicas e estilos de produção. Além disso, a popularidade do vinho rosé tem crescido nos últimos anos, tornando-se uma escolha frequente para momentos de descontração e celebração.
Em resumo, embora seja difícil identificar quem exatamente inventou o vinho rosé, é possível dizer que a técnica de maceração levemente prolongada foi utilizada por diferentes culturas ao longo da história. Os gregos e fenícios foram responsáveis pela difusão dessa prática, enquanto os romanos aprimoraram e os produtores de Champagne, na França, deram destaque ao vinho rosé. Independentemente de sua origem exata, o vinho rosé é uma bebida versátil e apreciada por muitos paladares ao redor do mundo.