Dentro do enredo sombrio e desolador de “The Last of Us”, não há espaço para cenas de celebração ou momentos de descontração que poderiam envolver uma garrafa de vinho. Isso é compreensível, considerando que seus protagonistas precisam constantemente lutar por suas vidas e enfrentar ameaças iminentes. Porém, é possível imaginar que, em um mundo onde tudo mudou dramaticamente, incluindo a civilização e os confortos do dia a dia, o consumo de vinho também seria algo difícil de se encontrar ou desfrutar.
O jogo se passa vinte anos após o início de uma pandemia que transformou grande parte da população em criaturas mortais conhecidas como Infectados. A sociedade entrou em colapso, com poucos grupos de sobreviventes tentando se estabelecer em comunidades isoladas. Nesse cenário caótico e perigoso, as prioridades são outras, como garantir comida, água e segurança.
Os personagens principais, Joel e Ellie, estão constantemente em trânsito, enfrentando diversos desafios e perigos, enquanto procuram sobrevivência e um lugar seguro para viver. Suas vidas são centradas na luta pela sobrevivência, na caça por suprimentos e na proteção um do outro. Nesse contexto, um momento de tranquilidade para saborear um bom vinho simplesmente não está presente.
No entanto, é importante ressaltar que mesmo em um mundo pós-apocalíptico, o vinho pode desempenhar um papel simbólico. O vinho está historicamente associado a celebrações, relaxamento e momentos de descontração. Em um ambiente tão hostil como o de “The Last of Us”, a ausência de vinho pode transmitir a ideia de que a vida não é mais como antes, onde prazeres simples como uma taça de vinho eram possíveis.
Apesar de não haver menção direta sobre o que os personagens bebem em “The Last of Us”, é importante lembrar que o jogo mostra a realidade brutal de um mundo pós-apocalíptico, onde as conveniências e luxos da vida moderna desapareceram. A ênfase está na sobrevivência e nas relações interpessoais em um cenário extremamente hostil.
Em conclusão, embora o vinho não seja um elemento significativo em “The Last of Us”, sua ausência reforça a sensação de perda e desolação presentes no jogo. A falta de momentos de descontração e celebração, incluindo o consumo de vinho, reforça a narrativa sombria e implacável do enredo. O foco é na luta pela sobrevivência e nas relações humanas em um mundo em ruínas, onde o vinho é deixado para trás em meio às dificuldades da vida.