O PL ganhou destaque nas eleições de 2006, conquistando 24 cadeiras na Câmara dos Deputados e 3 no Senado. O partido também elegeu governadores em Minas Gerais e no Espírito Santo.
Durante o governo do presidente Lula, o Partido Liberal se destacou na defesa das privatizações e na redução dos gastos públicos. No entanto, também enfrentou críticas por ter votado a favor de medidas como a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), que instituiu uma taxa sobre as transações bancárias.
Com a chegada da crise financeira global em 2008, o Partido Liberal defendeu a importância da liberdade econômica e da iniciativa privada para a recuperação da economia. O partido também foi a favor da aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal, que estabelece limites para os gastos públicos e prevê penalidades para os gestores que descumprirem essas regras.
Porém, o PL também enfrentou controvérsias durante os seus anos de existência. Em 2010, o partido foi acusado de ter recebido doações ilegais de empresas investigadas na Operação Lava Jato. O então presidente do partido, Valdemar Costa Neto, foi condenado a sete anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Em 2013, o Partido Liberal mudou a sua denominação para Partido da República (PR), em uma tentativa de se desassociar das polêmicas envolvendo o antigo nome. A mudança também ocorreu como uma forma de unir forças com outros partidos de centro-direita.
Desde então, o PR tem participado ativamente das discussões políticas do país. Em 2018, o partido apoiou a candidatura do presidente Jair Bolsonaro e conquistou 41 cadeiras na Câmara dos Deputados e 3 no Senado.
Em suma, o Partido Liberal (2006) surgiu como uma opção para aqueles que desejavam uma política mais voltada para a liberdade econômica e individual. Embora tenha enfrentado controvérsias e mudado o seu nome, o partido continua sendo um dos principais atores políticos do país.