Virgílio, um dos maiores poetas romanos da antiguidade, faleceu em Brindisi, no ano 19 a.C., aos 50 anos de idade. Muitos estudiosos debateram ao longo dos séculos sobre a causa exata da morte desse renomado autor de epopeias como a Eneida. Embora não haja um consenso definitivo, algumas teorias são frequentemente levantadas.

Uma das possibilidades é que Virgílio tenha sido vítima da malária, uma doença transmitida por mosquitos infectados. Acredita-se que ele tenha sido infectado durante uma viagem ao oriente, onde essa doença era comum. Os sintomas que apresentou, como febre alta e calafrios, são condizentes com a malária, o que reforça essa teoria. Contudo, há pouco material disponível para sustentar essa hipótese.

Outra possível causa é a hepatite, uma inflamação do fígado. Existem algumas referências na obra de Virgílio a dores abdominais e distúrbios intestinais, sintomas típicos dessa doença. Alguns estudiosos acreditam que Virgílio tenha contraído hepatite B, que é transmitida através de sangue contaminado ou relações sexuais desprotegidas. Aproximadamente 10% dos adultos infectados cronicamente com essa doença desenvolvem cirrose hepática, o que pode ter contribuído para o óbito do poeta.

Outra teoria levantada é a de que Virgílio teria sido envenenado, provavelmente por ordem de Augusto, imperador romano e seu patrocinador. Essa teoria baseia-se em uma passagem do poeta Mário Servílio Honorato, que afirma que Virgílio teria escrito uma parte da Eneida que desagradou Augusto e que o poeta teria sido obrigado a queimá-la. Não há, no entanto, provas concretas que sustentem essa teoria, e muitos a consideram apenas uma lenda.

Além disso, é importante lembrar que a medicina da época não possuía os conhecimentos e recursos que temos atualmente. Doenças que hoje podem ser facilmente diagnosticadas e tratadas eram um desafio para os médicos romanos. Portanto, é possível que a morte de Virgílio tenha sido ocasionada por uma combinação de fatores, como o debilitamento físico causado por alguma doença, além de uma possível exaustão decorrente de seu trabalho árduo na escrita e revisão de sua poesia.

Independentemente da causa exata, o legado de Virgílio perdura até os dias atuais. Sua obra-prima, a Eneida, é considerada uma das maiores obras da literatura ocidental e continua a inspirar leitores e admiradores em todo o mundo. A morte prematura de Virgílio privou a humanidade de outros possíveis feitos literários, mas ainda hoje sua influência e importância são amplamente reconhecidas.

Em resumo, a causa exata da morte de Virgílio ainda não pode ser determinada com certeza. A malária, hepatite e até mesmo o envenenamento são teorias que são levantadas, mas nenhuma é conclusiva. O impacto duradouro de sua saga épica, porém, é inegável e garante que a memória de Virgílio permaneça viva na história da literatura mundial.

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