Merchant capitalism, também conhecido como capitalism mercantilista, refere-se a um sistema econômico que surgiu nos séculos XVI e XVII na Europa Ocidental. Este sistema se caracterizava por depender do comércio de bens produzidos por terceiros, o controle do comércio exterior e o uso de moedas e lucros como meio de acumulação de capital.

O desenvolvimento do merchant capitalism foi impulsionado pelos descobrimentos marítimos europeus, que permitiram a abertura de novas rotas comerciais para o Oriente e América. O comércio das chamadas “spices” (temperos) e outras mercadorias com o Oriente, além do comércio de ouro e prata com a América, trouxeram grandes lucros aos comerciantes europeus. Essa acumulação de riqueza foi o suficiente para fomentar a transição do feudalismo para o capitalismo na Europa.

O merchant capitalism se desenvolveu em países como Portugal, Espanha, Inglaterra, França e Holanda, que estavam em busca de expandir mercados para as suas produções e explorar as riquezas dos países conquistados, além de controlar rotas comerciais que fossem exclusivas para eles. Nesse sentido, pode-se dizer que o merchant capitalism inaugurou um período de imperialismo na história mundial.

Os comerciantes eram a figura central do merchant capitalism. Eles investiam em navios e em bens produzidos por terceiros, como tecidos, porcelanas, joias, entre outros, para serem vendidos em outras regiões. Porém, com o tempo, eles passaram também a investir na produção desses bens, surgindo uma classe de empresários e industriais.

O merchant capitalism foi fundamental para a expansão do capitalismo como modelo econômico que prevalece até os dias atuais. Esse sistema foi importante para o desenvolvimento dos bancos e do mercado financeiro, que financiavam as viagens, investimentos e comércio. Também foi importante para a consolidação da ideia de que o comércio era um meio legítimo de acumulação de riqueza e para o surgimento de uma mentalidade capitalista que vê o lucro como o principal objetivo de uma empresa.

No entanto, o merchant capitalism também teve aspectos negativos. O controle das rotas comerciais e a exploração das colônias não foram benéficos para as populações dessas regiões, levando muitas vezes à escravidão e a outras formas de exploração. O comércio de pessoas para fins escravistas foi uma das formas mais cruéis de exploração que acompanharam o surgimento desse sistema econômico.

Em conclusão, o merchant capitalism pode ser entendido como o primeiro modelo econômico capitalista da história moderna, que surgiu na Europa durante os séculos XVI e XVII. Esse sistema se baseava no comércio de bens produzidos por terceiros, no controle de rotas comerciais e na acumulação de riqueza como meio de expansão dos impérios europeus. O merchant capitalism foi fundamental para o desenvolvimento do capitalismo até os dias atuais, mas também trouxe problemas éticos e sociais, como a exploração de pessoas e a escravidão, que precisam ser sempre lembrados.

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