No entanto, a mata vem sofrendo com o desmatamento, a poluição, a fragmentação e outras formas de degradação, que comprometem sua funcionalidade e sua capacidade de regeneração. Esses impactos são causados principalmente pela atividade humana, que explora seus recursos naturais, sem considerar seu valor ambiental e social, e sem adotar práticas sustentáveis.
O desmatamento é uma das maiores ameaças à mata, pois elimina grandes áreas de vegetação e destrói o habitat de inúmeras espécies animais e vegetais. Ele ocorre principalmente para a criação de pastagens, a expansão da agricultura e da pecuária, a exploração madeireira, a mineração e a urbanização. Além disso, o desmatamento contribui para a emissão de gases de efeito estufa, o aquecimento global, o aumento da erosão e da incidência de secas, inundações e deslizamentos.
A poluição também é uma ameaça à mata, pois afeta a qualidade do ar, da água e do solo, prejudicando a saúde das plantas, dos animais e das pessoas. A poluição é causada principalmente pelas atividades industriais, urbanas e agropecuárias, que lançam diversos tipos de substâncias tóxicas nos ecossistemas. Além disso, a poluição pode afetar a reprodução, a alimentação e a migração dos animais, bem como o crescimento e o desenvolvimento das plantas.
A fragmentação da mata é outra ameaça, pois separa os fragmentos de vegetação, impedindo a circulação de espécies e reduzindo a diversidade biológica. Isso ocorre principalmente pela expansão das atividades humanas, que fragmentam os ecossistemas e criam barreiras para o fluxo genético e ecológico. Além disso, a fragmentação pode aumentar a incidência de doenças, a predação e a competição entre as espécies.
Para preservar a mata, é preciso adotar práticas sustentáveis, que conciliem o uso dos recursos naturais com a conservação do meio ambiente e da qualidade de vida das pessoas. Isso implica em investir em tecnologias limpas, reduzir o consumo de produtos e serviços, reciclar resíduos, promover o uso racional da água e do solo, estimular a agricultura orgânica e a criação de animais em sistema agroflorestal, proteger as áreas de mata nativa e recuperar as áreas degradadas.
Além disso, é preciso desenvolver políticas públicas que promovam a gestão ambiental, a educação ambiental, a pesquisa científica e a participação social na conservação da mata. Isso implica em fortalecer a legislação ambiental, criar áreas protegidas, incentivar o turismo sustentável, promover a coleta seletiva de lixo, estimular a produção de energias renováveis e incentivar a conservação da biodiversidade.
Assim, a preservação da mata é uma tarefa urgente e necessária, que exige a cooperação de todos os setores da sociedade e a consciência da importância desse ecossistema para o bem-estar das presentes e futuras gerações. A mata é um patrimônio da humanidade e cabe a todos nós cuidar dela, garantindo sua sobrevivência e a nossa própria.