Na tradição romana, Mars era amplamente adorado como protetor da cidade. O festival de Marte (Martius) era comemorado em março, o primeiro mês do antigo calendário romano, e incluía desfiles militares e competições atléticas.
O símbolo de Marte era o escudo e o machado. Acredita-se que o escudo simbolize a proteção e a defesa, enquanto o machado representava a força militar de Roma.
Marte era frequentemente representado como um guerreiro musculoso e armado, vestindo uma armadura e um elmo. Ainda assim, ao contrário de Ares, deus grego equivalente a Marte, Marte era frequentemente retratado como um lutador nobre e corajoso, sem a impetuosidade de seu homólogo grego.
Além de sua importância militar, Marte também era associado à agricultura e era adorado como deus da fertilidade. Em algumas culturas, ele era identificado como o pai dos gêmeos fundadores de Roma, Rômulo e Remo.
No entanto, Marte também era frequentemente relacionado à morte, e as tradições associadas a ele envolviam sacrifícios humanos em alguns momentos. Seu papel na mitologia romana era muitas vezes visto como parte do equilíbrio entre ordem e caos, guerra e paz, vida e morte.
A influência de Marte é evidente na arquitetura e na cultura romanas até hoje. Milhares de anos depois, o nome de Marte foi cedido a um dos planetas vizinhos da Terra: Marte.
Desde os antigos gregos e romanos, esse planeta tem sido um dos mais estudados pelos cientistas, tanto por sua proximidade com a Terra quanto por sua aparência vermelha, atribuída a grandes quantidades de óxido de ferro presentes em sua superfície.
O Planeta Vermelho, como é conhecido, tem sido o objeto de muitas missões espaciais ao longo das últimas décadas, sendo um local importante para a exploração e pesquisa no sistema solar.
Curiosamente, a NASA escolheu o nome de Marte para designar uma série de missões, incluindo veículos robóticos que têm explorado a superfície do planeta. Isso pode ser visto como um tributo à história e ao legado da mitologia romana.
Em resumo, o legado de Marte na mitologia romana é notável, e sua influência pode ser vista em muitos aspectos da cultura e da sociedade romanas. Sua representação como um Deus guerreiro e protetor da cidade tem sido importante para a história de Roma, enquanto sua relação com a agricultura e a fertilidade também foi significativa.
Hoje, esse legado vive em nossa imaginação e na exploração de seu nome-sake planetário. A exploração de Marte pelos cientistas modernos é uma continuação da nossa fascinação pela mitologia e seu universo de deuses, mortais e mistérios.