“Lucy” é o nome de um filme de 2014 dirigido por Luc Besson, notável por seus sucessos como “O Quinto Elemento” e “Nikita”. O filme é um prato cheio para quem curte ação e ficção científica, e apresenta a já conhecida temática de utilização de 100% do cérebro humano.
Scarlett Johansson interpreta a protagonista, Lucy, uma jovem que acaba se envolvendo em uma trama policial após ser obrigada a carregar uma droga sintética em seu estômago como uma mula do tráfico de drogas. A partir daí, as coisas começam a tomar um rumo diferente, e Lucy começa a passar por uma série de mudanças incríveis.
A partir da ingestão da droga, Lucy começa a desenvolver habilidades impressionantes e sai do controle dos traficantes que a haviam capturado. A droga começa a ativar porções não utilizadas do cérebro humano, e a protagonista começa a desenvolver habilidades como a telecinese, memória fotográfica, telepatia e a habilidade de viajar no tempo.
As habilidades de Lucy acabam chamando a atenção de uma equipe de cientistas liderados por Morgan Freeman, que estuda o potencial do cérebro humano e seus limites. Os cientistas entendem que Lucy está em uma corrida contra o tempo, e que, com o aumento de sua consciência e mente, ela pode entrar em colapso a qualquer momento.
O filme é um espetáculo visual, combinando cenários impressionantes, batalhas épicas e cenas de ação de tirar o fôlego. A trilha sonora do compositor nascido na Europa, Masatoshi Nishimura, deixa o clima ainda mais impactante, com batidas fortes e envolventes, que mantém o público ligado à trama do início ao fim.
Para trazer um tempero a mais, Besson inseriu elementos filosóficos ao roteiro, abordando temas como a evolução humana e o sentido da vida. A cada nova descoberta de Lucy, seus olhos brilham com a perspectiva de entender mais sobre o universo e as grandes questões que incomodam o ser humano há séculos.
Embora o filme tenha seu lado fantástico, a história se equilibra bem com a construção dos personagens, trazendo um lado humano para uma trama que poderia ser apenas uma máquina de efeitos especiais. As cenas de ação são bem encaixadas no roteiro, sem perder a lógica necessária para manter a coesão da história.
“Lucy” traz uma visão interessante da ficção científica, combinando elementos de ação, aventura e filosofia. O filme traz uma proposta diferenciada para o tema de utilização total do cérebro humano, deixando de ser apenas um motivo para poderes sobrenaturais, e se tornando uma reflexão sobre os limites e possibilidades do ser humano.
Em um universo cinematográfico onde as produções de ação e sci-fi muitas vezes deixam de lado o lado humano da história, “Lucy” traz um frescor para um gênero já explorado. O filme é um espetáculo visual e um convite para mergulhar nas grandes perguntas que sempre nos deixaram curiosos. Vale a pena conferir essa história que oferece uma visão interessante e inovadora ao gênero.