Sua carreira começou em 2010, com o lançamento do EP “Eu Vou Fazer uma Macumba pra Te Amarrar, Maldito!” que, como o nome sugere, tem uma pegada mais pesada e sombria. O trabalho foi bem recebido, mas foi com o lançamento do álbum “Coração” em 2017 que Hooker se consolidou como um dos mais promissores artistas brasileiros da atualidade.
“Coração” é um disco que fala sobre amor, sexo, desejo e identidade de gênero. A música “Touro”, por exemplo, é uma ode ao prazer e à sensualidade, enquanto “Flutua” aborda de maneira delicada o relacionamento homoafetivo. Em todas as canções, Hooker traz letras profundas e poéticas, que falam diretamente ao coração do ouvinte.
Mas além de suas composições marcantes, Johnny Hooker também é conhecido por suas performances incríveis no palco. Com uma energia contagiante e uma presença de palco impressionante, ele consegue envolver a plateia do começo ao fim. Quem já teve a oportunidade de assistir a um show dele sabe que é uma experiência única e inesquecível.
No entanto, nem tudo são flores na carreira de Johnny Hooker. Em 2018, ele se envolveu em uma polêmica durante sua apresentação no Festival Lollapalooza, em São Paulo. Durante a execução da música “Caetano Veloso”, em que Hooker canta “Vocês querem nos matar / Nos calar, nos enterrar / Vocês vão ter que se matar, se calar, nos enterrar”, um grupo de pessoas na plateia começou a pedir para que ele parasse de cantar.
O motivo? A letra da música foi interpretada por algumas pessoas como uma manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro. O episódio gerou uma grande polêmica nas redes sociais, com muitas pessoas criticando a atitude do público e defendendo a liberdade de expressão de Hooker.
Apesar da controvérsia, Johnny Hooker se mantém como um dos artistas mais relevantes da música brasileira atual. Seu talento como compositor, cantor e performer é inegável, e sua importância como artista queer e representante da diversidade na música brasileira é cada vez mais reconhecida.
Em resumo, Johnny Hooker é um ícone da música brasileira contemporânea, que traz em suas composições e apresentações um misto de sensibilidade, poesia, crítica social e identidade queer. Mesmo diante de polêmicas e controvérsias, ele mantém sua posição e sua voz, inspirando milhares de fãs ao redor do país e do mundo.