Em 1985, ele ingressou na revista Veja, um dos veículos mais importantes do jornalismo brasileiro. Na Veja, Fiuza desempenhou diferentes funções ao longo dos anos, incluindo a de repórter especial, editor e colunista político. Ele se destacou por suas reportagens sobre a política brasileira e pelas análises ácidas e contundentes.
Além de sua atuação jornalística, Fiuza também é um escritor de sucesso. Ele publicou seu primeiro livro em 2005, intitulado “Meu nome não é Johnny”, uma obra de não-ficção que conta a história de um jovem empresário que se envolve com drogas e acaba preso. O livro foi um grande sucesso de vendas e foi adaptado para o cinema em 2008.
Desde então, Fiuza publicou diversos romances ficcionais e ensaios políticos. Entre seus livros mais conhecidos estão “Bussunda – A vida do casseta”, uma biografia do humorista José Santa Cruz, o Bussunda, e “A ocupação”, um romance que narra a invasão da favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, pelas forças policiais em 2011.
A obra literária de Fiuza reflete sua postura crítica em relação à política e à sociedade brasileiras. Seus romances costumam tratar de temas como corrupção, violência e desigualdade social, apresentando personagens muitas vezes marginalizados pela sociedade. Suas análises políticas, por sua vez, são marcadas pelo tom irônico e sarcástico, revelando uma visão pessimista em relação ao atual cenário político do país.
Guilherme Fiuza também é conhecido por suas participações em programas de televisão e rádio. Ele já foi comentarista político na TV Globo e na rádio Jovem Pan, e atualmente é um dos debatedores do programa “Pingos nos is”, da Jovem Pan. Sua postura polêmica e suas opiniões contundentes já renderam diversas discussões e debates na mídia brasileira.
Apesar de suas críticas e posicionamentos muitas vezes controversos, Guilherme Fiuza é uma das vozes mais respeitadas e influentes do jornalismo brasileiro atual. Sua obra literária e sua atuação como analista político revelam uma preocupação constante com os problemas sociais do país e com a necessidade de mudanças efetivas na política brasileira.