Xavier nasceu em uma família rica e educada da nobreza espanhola e estudou em uma das melhores universidades da Europa na época, em Paris. Em 1534, conheceu Inácio de Loyola e se juntou ao grupo de jesuítas que estava sendo formado. Depois de participar da fundação da Companhia de Jesus em 1540, Xavier foi nomeado como o primeiro missionário jesuíta.
Sua primeira missão foi na Índia, onde chegou em 1542. Lá, ele dedicou-se a ensinar o cristianismo aos nativos e também trabalhou em estabelecer escolas para crianças. Xavier acreditava que a educação era a chave para a conversão ao cristianismo e, por isso, fundou diversas escolas em Goa, cidade que se tornou a base das operações jesuítas na Índia.
Xavier também realizou diversas outras missões na Ásia, tendo passado por Malaca, Molucas, Amboina, Japão e China – país que ele não conseguiu entrar por causa das restrições impostas pelo governo. Em todas as missões, ele procurou se adaptar aos costumes e tradições locais, o que o tornou querido e respeitado pelas comunidades que visitou.
Além de pregar o evangelho e ensinar, Xavier também trabalhou para melhorar a vida das pessoas. Ele ajudou a curar os doentes e cuidou dos pobres e órfãos. Em uma época em que as viagens longas eram arriscadas e difíceis, Xavier também preocupou-se em levar suprimentos e medicamentos para os lugares que visitava.
Francisco Xavier faleceu em 3 de dezembro de 1552, na ilha de Sancian, próximo ao litoral da China. Ele havia contraído uma doença e estava aguardando um barco para ser levado para Goa, mas faleceu antes de embarcar. Seu corpo foi levado para Goa, onde foi enterrado em uma igreja jesuíta.
Francisco Xavier é considerado um dos maiores missionários de todos os tempos e seu trabalho foi crucial para a expansão do cristianismo no Oriente. Ele dedicou sua vida à difusão da palavra de Deus e ao serviço aos outros, tornando-se uma inspiração para muitos religiosos e fiéis ao redor do mundo. Sua história é um lembrete de que o amor, a compaixão e o serviço aos necessitados são valores universais que transcendem as diferenças culturais e religiosas, e que o respeito pelos outros é a chave para uma convivência harmoniosa e respeitosa.