O cinema teve seu charme renovado com o filme “Fama” (2009). Dirigido por Kevin Tancharoen, é um longa-metragem musical que retrata a vida de jovens talentos que buscam sucesso em diversas áreas, como dança, canto e teatro.

“Fama” é uma nova versão de um clássico dos anos 80, mas a produção de Tancharoen trouxe algumas adaptações para a obra. O maior destaque vai para a escolha do elenco, que contou com a presença de diversos nomes ainda desconhecidos do grande público. Entre eles estão Anna Maria Perez de Tagle, Paul McGill, Kherington Payne e Walter Perez. Essa decisão do diretor foi acertada, pois os atores trouxeram frescor e autenticidade para os personagens.

A trama é ambientada na New York City’s High School of Performing Arts, uma escola que prepara jovens artistas para o mercado de trabalho. Os alunos precisam lidar com rotinas estressantes de estudos, ensaios e apresentações, além de desafios pessoais e profissionais. Cada personagem tem uma história única, que é explorada ao longo do filme.

O grande trunfo de “Fama” é mesclar cenas de drama com números musicais. As coreografias são um espetáculo à parte, repletas de movimentos fluidos e muita expressividade corporal. Há momentos de pura tensão, como quando um dos personagens sofre uma crise de ansiedade antes de uma performance, e outros de pura euforia, como quando os alunos improvisam uma dança na rua. Além disso, a trilha sonora é vibrante e diversificada, com canções pop, rap, rock e baladas românticas.

Outra qualidade do filme é a forma como ele aborda temas delicados, como bullying, preconceito, sexualidade e pressão familiar. Cada personagem tem suas próprias questões a serem resolvidas, o que torna a trama bastante abrangente. Um dos exemplos mais marcantes é a história de Marco (Asher Book), um jovem tímido que esconde seu talento para a música por medo de desagradar a família conservadora. No decorrer do filme, ele percebe que precisa ser fiel a si mesmo para ser feliz.

Apesar de todas as qualidades, “Fama” não é um filme perfeito. A direção de Tancharoen flerta com alguns clichês do gênero musical, como close-ups exagerados e diálogos expositivos. Além disso, a montagem é um pouco confusa em alguns momentos, dificultando a compreensão da história. No entanto, esses pontos negativos são compensados pela energia e pelo entusiasmo dos atores.

No fim das contas, “Fama” é um filme que vale a pena ser assistido. Ele consegue transmitir a magia do show business de uma forma autêntica e emocionante, sem perder de vista os dramas da vida real. O elenco talentoso e a trilha sonora cativante são motivos suficientes para deixar o público com vontade de dançar e cantar junto. Mesmo que a intenção de Tancharoen fosse atualizar uma história antiga para um público novo, “Fama” acabou se tornando um clássico por si só.

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