Dessa forma, a duplicata é uma importante ferramenta para as empresas que vendem a crédito, pois permite a geração de um título de crédito que pode ser negociado em instituições financeiras ou descontado em factoring.
Vale ressaltar que a duplicata é um documento legal e que possui força executiva, ou seja, caso o comprador não pague o valor devido, o vendedor pode acioná-lo judicialmente com base nesse documento.
Além disso, a duplicata pode ser protestada em cartório caso não seja paga no prazo estipulado, o que pode gerar restrições de crédito ao devedor.
Para que uma duplicata seja validada, é preciso que ela seja emitida e entregue ao comprador. A partir daí, o comprador deve reconhecer a dívida e assinar a chamada “aceite da duplicata”, o que comprova que ele está ciente e de acordo com a transação.
É importante ressaltar também que a duplicata deve ter um prazo de vencimento determinado, que é a data em que o comprador deve realizar o pagamento da dívida. Esse prazo pode variar de acordo com o acordo feito entre as partes, mas geralmente costuma ser de 30 a 90 dias.
Outro fator importante a ser considerado é que a duplicata deve ser entregue ao comprador juntamente com a mercadoria vendida. Isso é necessário para evitar possíveis fraudes, como a emissão de duplicatas sem a devida entrega dos produtos.
Caso haja algum erro na emissão da duplicata, como um valor incorreto ou informações erradas, é possível realizar o chamado “protesto por indicação”. Para isso, o vendedor deve apresentar uma declaração com as correções necessárias ao cartório de protesto, que irá averiguar o caso.
Em resumo, a duplicata é um documento de crédito utilizado para transações comerciais a prazo que possui força executiva e pode ser protestada em cartório caso não seja paga no prazo estipulado. É importante que ela seja emitida corretamente e entregue juntamente com a mercadoria vendida, além de possuir um prazo de vencimento determinado e ser aceita pelo comprador.
Portanto, a duplicata é uma ferramenta essencial para as empresas que vendem a crédito, pois além de comprovar a transação comercial, ainda pode ser utilizada como uma forma de negociação financeira, otimizando o fluxo de caixa e garantindo segurança para as transações.