Diferente. É uma palavra que carrega consigo uma carga de significados muito particular e variável. Pode ser algo que sai da norma, que se afasta do que se espera, que se destaca, que desperta a curiosidade… Enfim, as possibilidades são muitas.

Basta olhar ao redor para perceber que a ideia de “diferente” é importante para a nossa sociedade atual. Na moda, na arte, na música, no cinema, na publicidade… vemos marcas, pessoas e produtos empenhados em se destacar por serem distintos dos demais. É como se não bastasse ser competente naquilo que se faz, é preciso também ser criativo e original, fugir da mesmice e oferecer algo novo.

Alguns enxergam isso como um desafio interessante, enquanto outros se sentem pressionados a “ser diferente” a todo momento. Afinal, essa busca pela singularidade pode se tornar esgotante quando se busca algo que supere tudo o que já foi feito anteriormente.

E falando em singularidade, é inegável que as pessoas também estão cada vez mais empenhadas em se reconhecer como indivíduos únicos e especiais. E a questão é: existe um jeito certo ou errado de ser diferente?

Para responder a essa pergunta precisamos entender o que é ser diferente. Muitas vezes, como mencionei antes, existe uma pressão social em busca de algo que seja único. Porém, nesse processo, pode acontecer de esquecermos que a igualdade é tão importante quanto a diferença. Todos nós somos diferentes um dos outros, mas isso não significa que devemos desvalorizar as semelhanças.

O problema da busca incessante pela singularidade é que isso pode nos afastar da coletividade. Afinal, ser diferente não deveria significar “ser melhor” ou “estar acima” dos demais. É necessário encontrar um equilíbrio entre a individualidade e a união comum a todos os seres humanos.

A diversidade é necessária para o desenvolvimento de qualquer sociedade. É através das diferenças que se aprende a respeitar, a conviver e a enriquecer a experiência de vida. Esquecemos muitas vezes de que, mesmo sendo todos diferentes, somos todos seres humanos com os mesmos direitos, deveres e responsabilidades.

Por isso, antes de se empenhar em ser “diferente”, é importante questionar qual o propósito dessa busca. Ser singular não deveria ser um fim em si mesmo, mas sim uma decorrência natural das nossas próprias visões de mundo, ideias e objetivos pessoais. Em outras palavras, ao invés de lutar para sermos diferentes, deveríamos lutar para sermos nós mesmos, sem medo de compartilhar nossas particularidades com o mundo.

Por fim, a ideia de “diferente” é uma construção social, baseada em valores e crenças mutáveis e instáveis. O que é diferente hoje pode ser comum amanhã. E o que importa, na verdade, é compreender que a diversidade é rica em significado e que, longe de nos afastar uns dos outros, ela nos une em uma rede complexa e fascinante de interações. Então, seja diferente, seja você mesmo, mas não esqueça que todos nós estamos juntos nessa aventura chamada vida.

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