Para começar, é possível utilizar o peso do próprio corpo em exercícios como flexões e variações de flexões. As flexões tradicionais trabalham principalmente os tríceps e o peitoral, mas quando as mãos são posicionadas mais próximas, os deltoides são mais ativados. Já as flexões em pike, com as pernas elevadas em um banco ou cadeira, aumentam ainda mais a ativação dos deltoides.
Outra opção é o uso de elásticos ou bands para fazer exercícios de resistência. Os elásticos podem ser presos a uma porta ou janela para fazer movimentos de rotação externa e interna do ombro. As bands, por sua vez, podem ser usadas para realizar movimentos de elevação lateral e frontal do braço, com diferentes níveis de resistência.
Outra possibilidade é investir em exercícios que trabalham a estabilidade e equilíbrio, como a prancha com extensão de braços. Nesse exercício, o indivíduo começa em posição de prancha, com os cotovelos apoiados no chão, e depois empurra o corpo para cima, estendendo os braços, sem deixar o quadril cair. Esse movimento exige muita atividade dos músculos do core e dos deltoides, além de trabalhar a estabilidade do ombro.
Além disso, é importante não esquecer de incluir exercícios que trabalhem os músculos da cintura escapular, como os trapézios e os romboides, que ajudam a manter a estabilidade do ombro e melhoram o desempenho em outros exercícios que envolvam os deltoides. Exercícios como remada alta e remada com barra são boas opções para trabalhar esses músculos.
Por fim, é importante lembrar que a alimentação adequada e o descanso são fundamentais para obter resultados no treino, independentemente do tipo de exercício que se escolhe fazer. Uma dieta rica em proteínas e carboidratos de qualidade ajuda a fornecer os nutrientes necessários para o fortalecimento muscular, enquanto o sono adequado e um bom programa de recuperação ajudam a evitar lesões e garantir a regeneração muscular adequada.
Em resumo, treinar os deltoides sem o uso de pesos é possível e pode ser feito com o uso do peso do próprio corpo, elásticos, exercícios de estabilidade e equilíbrio e exercícios que trabalhem a musculatura da cintura escapular. Além disso, é preciso cuidar da alimentação e do descanso para obter resultados positivos. Com paciência, dedicação e persistência, é possível obter um corpo forte e saudável sem precisar recorrer a equipamentos sofisticados ou pesos.