Porque nos prendemos tanto ao que os outros estão fazendo ou dizendo? Por que é tão difícil focar em nossos próprios objetivos e sonhos sem nos afetarmos com a opinião alheia?
A verdade é que desde a infância somos moldados a buscar a aprovação dos outros, seja dos nossos pais, professores ou amigos. Nos condicionamos a agradar ao invés de nos satisfazer, nos importamos mais com o que pensam de nós do que com nossa própria visão.
E o tempo passa, crescemos, mas muitas vezes continuamos presos a esse padrão comportamental que nos tira a liberdade de sermos quem realmente somos.
É importante perceber que cada uma das pessoas deste planeta tem sua própria jornada, seus próprios sonhos e objetivos, suas próprias batalhas. Não adianta tentar seguir a vida de outra pessoa, ou se inspirar em alguém que não compartilha dos mesmos valores e sentimentos que os nossos.
Existem muitas coisas nesse mundo que não merecem a nossa atenção, que são superficiais e passageiras. É necessário ter a capacidade de diferenciar o que é realmente importante do que é apenas um modismo momentâneo.
Isso não quer dizer que devemos evitar completamente o que está acontecendo ao nosso redor ou deixar de seguir tendências que nos fazem sentir bem. O importante é ter a consciência e a autenticidade de que nossas escolhas são feitas com base na nossa genuína vontade e não por pressão ou influência externa.
Muitas vezes ficamos a olhar para os outros, comparando nossas vidas com as deles, julgando suas escolhas e comportamentos. Mas precisamos entender que cada ser humano é único e possui sua própria complexidade emocional, psicológica e física.
É fundamental que aprendamos a nos colocar no nosso próprio lugar, a respeitar nossos limites e a fazer as escolhas certas para nós mesmos, sem se importar com a opinião de terceiros.
Colocar-se em primeiro lugar não significa ser egoísta ou desrespeitar os outros, mas sim reconhecer a nossa própria importância e valor como indivíduos.
A vida é curta e passa rápido. Precisamos aproveitar cada momento, encontrar nossa própria felicidade e não ficar a olhar para os outros, pré-julgando suas vidas e escolhas.
Precisamos ter a coragem de sermos nós mesmos, de vivermos nossas próprias vidas e de nos tornarmos seres humanos mais autênticos e realizados.