Os sintomas do AVC incluem fraqueza ou paralisia súbita de um braço, perna ou lado do rosto, dificuldade para falar ou compreender, perda de visão em um ou ambos os olhos, falta de equilíbrio ou coordenação e dor de cabeça súbita e intensa.
A rapidez com que o paciente é atendido pode fazer toda a diferença no resultado do tratamento, por isso é importante saber como reagir diante de uma suspeita de AVC. Veja a seguir algumas orientações:
1. Chamar imediatamente a emergência
Em caso de sinais de AVC, é fundamental ligar para o serviço de emergência imediatamente – o número é 192. Quanto mais cedo for o diagnóstico e o tratamento, menor será o risco de morte ou sequelas. Não é recomendado levar o paciente por conta própria ao hospital, pois isso pode atrasar o atendimento adequado.
2. Observar os sintomas
Além dos sintomas já mencionados, pode haver outros sinais de AVC, como dificuldade de entender o que as pessoas dizem, confusão mental, perda de memória recente, tontura e desmaio. Tente anotar os sintomas que estiverem ocorrendo e repassá-los ao médico ou enfermeiro quando eles chegarem.
3. Manter a calma
É normal sentir medo e ansiedade diante de uma emergência, mas é importante manter a calma para poder ajudar o paciente da melhor forma possível. Lembre-se de que a maioria das pessoas se recupera bem do AVC se receber atendimento médico adequado.
4. Não dar medicamentos ou alimentos por conta própria
Não é recomendado tentar dar remédios ou alimentos ao paciente sem orientação médica, pois isso pode agravar ainda mais o quadro clínico. O médico irá avaliar qual é o melhor tratamento para o AVC, que pode incluir medicamentos, cirurgia ou terapia de reabilitação.
5. Observar a evolução do paciente
Depois que o paciente for levado ao hospital, será necessário aguardar a evolução do quadro clínico. É importante acompanhar as informações fornecidas pela equipe médica e verificar se há mudanças nos sintomas ou sinais vitais.
Em resumo, a reação adequada diante de um AVC envolve chamar a emergência imediatamente, observar os sintomas, manter a calma, não dar medicamentos por conta própria e observar a evolução do paciente. Com rapidez, cuidado e orientação médica adequada, é possível minimizar os riscos e os impactos do AVC na saúde e na qualidade de vida.