Sininho foi uma das principais lideranças do movimento que ficou conhecido como “Jornadas de Junho”. Ele defendia a mobilização popular como forma de pressionar o governo a dar respostas às demandas da sociedade, principalmente nas áreas de transporte, saúde e educação.
Durante as manifestações, Sininho era constantemente visto à frente dos atos, liderando a multidão e fazendo discursos inflamados. Sua postura agressiva e combativa rendeu-lhe grande admiração de alguns setores da sociedade, mas também lhe trouxe muita polêmica.
A acusação de envolvimento em atos violentos durante os protestos levou Sininho para a cadeia em julho de 2014. Ele foi preso junto com outras 22 pessoas, a maioria estudantes e ativistas que também participaram do movimento de ocupação das ruas.
A prisão de Sininho gerou revolta entre seus apoiadores, que acusaram as autoridades de perseguição política. Manifestações em favor de sua libertação foram realizadas em várias cidades do país, e uma petição online que pedia sua soltura chegou a reunir mais de 10 mil assinaturas.
Apesar da pressão popular, a justiça manteve Sininho preso por mais de um mês, até que ele conseguiu obter um habeas corpus. Ele respondeu o processo em liberdade e foi absolvido em primeira instância, mas ainda enfrenta outras acusações relacionadas à sua atuação nos protestos.
Sininho continua sendo um dos principais símbolos da luta política no Brasil. Sua atuação no movimento de ocupação das ruas chamou a atenção para a necessidade de se discutir questões importantes para a sociedade, e abriu espaço para uma nova forma de fazer política, mais democrática e participativa.
Apesar das controvérsias que cercam sua figura, é inegável que Sininho deixou sua marca na história do país. Seus discursos e ações inspiraram muitos jovens a se engajarem na luta por uma sociedade mais justa e igualitária, e seu exemplo continua a ser uma fonte de inspiração para vários movimentos sociais.