Existem vários tipos de benchmark, cada um com seus diferenciais e aplicabilidades. Alguns são voltados para testar a velocidade de processamento do CPU (unidade central de processamento) enquanto outros avaliam a performance da placa de vídeo, HDD (disco rígido) e SSD (unidade de estado sólido).
A importância do benchmark é grande no mundo dos jogos eletrônicos e de empresas que utilizam softwares que demandam alto poder de processamento, como a indústria cinematográfica. Uma máquina que é capaz de rodar os jogos mais pesados pode ser considerada ideal para gamers que buscam a melhor experiência gráfica possível, enquanto um computador que executa edições de vídeo em tempo real pode ser fundamental para um estúdio de produção que trabalha com prazos apertados.
Os benchmarks geralmente são divididos em duas categorias: sintéticos e reais. Os sintéticos, como o nome sugere, são testes criados a partir de uma combinação artificial de tarefas que representam um desafio para o dispositivo. Eles foram criados para simular situações que normalmente o usuário não se depararia na vida real.
Por isso, os benchmarks sintéticos consideram fatores como a taxa de transferência de dados, a quantidade de cache do processador e as instruções de ponto flutuante, que são funções matemáticas complexas executadas com alta precisão.
Já os benchmarks reais são criados para testar o desempenho do dispositivo em situações mais próximas do cotidiano do usuário. Por exemplo, um benchmark real para testar o desempenho do processador em jogos pode simular o carregamento de um mapa com muitos detalhes gráficos, enquanto um benchmark real para testar a performance do disco rígido pode medir a velocidade de transferência de arquivos para outros dispositivos.
Para quem deseja utilizar ferramentas de benchmark, há diversas opções no mercado, tanto gratuitas quanto pagas. Algumas das opções mais populares são o 3D Mark, Unigine Heaven e o PassMark PerformanceTest.
No entanto, é importante lembrar que o benchmark é apenas uma das formas de avaliar o desempenho de um dispositivo e não deve ser considerado como a única referência. Fatores como a qualidade dos componentes, o estado de conservação do hardware, o software utilizado e o sistema operacional também podem influenciar no desempenho final de um PC.
Por fim, o benchmark é uma ferramenta útil para quem deseja conhecer mais sobre o potencial do seu dispositivo e saber em que nível ele se encontra em relação aos demais. É importante lembrar que o melhor benchmark é aquele que atende às necessidades de cada usuário em particular, levando em consideração os aspectos mais relevantes para a sua rotina diária.