A anexação da Crimeia foi uma ação controversa e amplamente condenada pela comunidade internacional. A Rússia justificou sua ação com base na proteção dos direitos dos cidadãos étnicos russos na região e alegou que o referendo realizado na Crimeia, que resultou em uma maioria esmagadora a favor da anexação, era legítimo. No entanto, muitos países, incluindo os Estados Unidos, a União Europeia e a Ucrânia, consideram essa anexação como uma violação da soberania ucraniana.
Logo após a anexação da Crimeia, surgiram manifestações separatistas no leste da Ucrânia, onde há uma grande população de origem russa. Essas manifestações rapidamente se transformaram em um conflito armado, com grupos separatistas pró-russos lutando contra as forças ucranianas. Alega-se que a Rússia forneceu apoio militar e financeiro aos separatistas, embora o governo russo negue qualquer envolvimento direto.
O conflito na Ucrânia resultou em um alto número de mortos e feridos, bem como em uma crise humanitária significativa. As hostilidades se intensificaram em várias ocasiões, com a batalha de Debaltseve em 2015 e a batalha de Avdiivka em 2017 sendo dois dos momentos mais críticos. Além disso, o conflito também levou ao deslocamento de milhares de pessoas, principalmente da região de Donetsk e Lugansk, onde ocorrem os combates.
Os esforços para buscar uma solução diplomática para o conflito até agora não foram totalmente bem-sucedidos. Várias rodadas de negociações foram realizadas, incluindo os acordos de Minsk em 2014 e 2015, mas a implementação desses acordos tem sido difícil. As partes em conflito frequentemente violam o cessar-fogo acordado e há relatos contínuos de violações dos direitos humanos e ataques contra civis por ambas as partes.
A Guerra Russo-Ucraniana também teve implicações geopolíticas significativas. O conflito enfraqueceu as relações entre a Rússia e o Ocidente, com várias sanções impostas à Rússia pelos países ocidentais em resposta à sua intervenção na Ucrânia. Além disso, o conflito também destacou as tensões entre o Ocidente e a Rússia em relação à presença da OTAN na Europa Oriental e à influência da Rússia na região.
A situação na Ucrânia continua instável e sem um fim à vista para o conflito. A população civil continua sofrendo, tanto por causa dos combates diretos quanto das consequências econômicas e humanitárias decorrentes do conflito. A comunidade internacional continua pressionando por uma solução pacífica e um fim duradouro para o conflito, mas até agora, a resolução dessa questão complexa tem se mostrado elusiva.
Em resumo, a Guerra Russo-Ucraniana teve início em 2014, após a anexação da Crimeia pela Rússia, e desde então resultou em um conflito armado entre grupos separatistas pró-russos e as forças ucranianas. Esse conflito trouxe consigo um alto custo humano e levou a uma crise humanitária, além de ter implicações geopolíticas significativas. A busca por uma solução diplomática tem sido desafiadora até o momento, e a população civil continua sofrendo as consequências devastadoras desse conflito prolongado.